As incríveis aventuras das quais nos prendem a atenção por horas com HQs e até
mesmo nos cinemas, não são novidades. Histórias em quadrinhos já existiam em
tirinhas, nos jornais por volta de 1890. Porém a revolução cultural dos
quadrinhos que ecoa até hoje surgiu
por volta de 1938 quando dois jovens americanos Jerry Siegel e Joe Shuster criaram
o Superman.
A ideia de expandir esse mercado veio do major Wheeler-Nicholson chegou ao
mercado, e já não tinha mais tirinhas publicadas para negociar. Então decidiu encomendar
material inédito para lançar sua própria revista. Alguns de seus fornecedores foi
a dupla Siegel e Shuster, que em 1938 entrega a National Allied Publications
o primeiro
gibi do Superman com a imagem icônica do gibi, com o preço de
10 centavos de dólar; um homem muito forte ergue um carro com as próprias mãos,
vestido com
uma roupa colante azul, um S no peito e uma capa vermelha.
É
o marco inicial da chamada "Era de Ouro dos Quadrinhos".
A
principio os investidores acharam o personagem ridículo, porém a revista foi um
estouro de vendas. Logo
que chegaram os lucros das bancas, surgiu o plano de fazer uma revista mensal
inteira só com o Superman.
A
ameaça de guerra na Europa e a crise econômica nos Estados Unidos deixavam todo
mundo à espera de um
salvador. Em tempos como este o cultivo do patriotismo é fundamental. Os
super-heróis, com sua infantil, visão do
bem e do mal, serviram muito bem a esse propósito. Com
a entrada dos Estados Unidos na guerra, após o bombardeio japonês a Pearl
Harbor, no Havaí, 1941, A bandeira americana fica mais presente nas aparições do Superman.
Nasceu, naquele mesmo ano, o
mais patriota de todos os heróis: o Capitão América. Criado
por Joe Simon e Jack Kirby, o personagem foi o grande hit da Timely Comics, de
Martin Goodman, mais tarde
foi rebatizada "Marvel". Pouco tempo depois Goodman rompe o contrato com a dupla e passa
os direitos e responsabilidades do personagem para
seu jovem funcionário de 19 anos que nem sequer lia quadrinhos. Seu nome era
Stanley Lieber. Para os íntimos, Stan Lee.
Para
dar nova vida aos heróis é necessário mais uma explosão criativa.
Do
lado da DC Comics, no fim dos anos 1950, começa a reconstrução da mitologia de
alguns de seus heróis, como
Flash e Lanterna Verde, e a criação da Liga da Justiça.
Stan
Lee começou com o Quarteto Fantástico, criado a pedido de Goodman em 1961 para
competir com a Liga da Justiça, mas
em rápida sucessão, até 1963, criou Hulk, Thor, Homem-Aranha, Homem-de-Ferro,
os Vingadores e os X-Men. Pela primeira vez a Marvel em
condições de competir com a DC.
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